No De Lá Pra Cá desta semana, Ancelmo Gois e Vera Barroso relembram o saudoso Pixinguinha, morto há 40 anos. E para falar da obra desse gênio que revolucionou a maneira de se fazer música no Brasil, contam com a participação do historiador André Diniz, do músico e compositor Hamilton de Holanda, do poeta e compositor Hermínio Bello de Carvalho e do presidente do Instituto Cravo Albin, Ricardo Cravo Albin.
Pixinguinha é considerado o primeiro maestro da MPB. Foi ele quem deu forma bem brasileira aos arranjos de muitas canções famosas, numa época em que a maioria dos arranjadores das gravadoras era formada por músicos estrangeiros. Foi ele quem adaptou para instrumentos eruditos a variedade rítmica produzida por tamborins, cuícas, agogôs e outros instrumentos de origem africana, conhecidos apenas nos morros cariocas e nos terreiros de candomblé.
O artisita também foi um dos pioneiros na divulgação da MPB no exterior. Apresentou-se na Europa e na América do Sul. Foi quem selecionou, na década de 1940, os músicos populares que tomaram parte numa gravação para que o maestro Leopold Stokowski pudesse levar a música brasileira aos Estados Unidos. O apelido "Pizindim" veio da infância. Era assim que a avó, uma ex-escrava africana, o chamava quando queira dizer "menino bom".
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