Com técnicas arcaicas e manuais, os camponeses pobres – ampla maioria da população soviética nos anos 1920 – mal conseguiam sobreviver. Eram explorados pelos “kulaks”, a elite do campesinato.
Cansada de passar necessidade, a camponesa Marfa Lapkina decide reforçar o movimento pela coletivização da agricultura e organiza um “kolkhoz” (cooperativa) com seus vizinhos.
De início, a adesão é pequena, mas em meio a uma intensa luta ideológica entre velhas e novas concepções, as vantagens da produção coletiva vão se afirmando.
Ponto alto do cinema mudo, O Velho e o Novo (1929) explora ao máximo os recursos da montagem dialética. Os cineastas Serguei Eisenstein e Grigori Aleksandrov começaram a rodar o filme em 1927. A primeira edição foi concluída no início de 1929 e tinha 121 minutos, mas não foi apresentada ao público. Os diretores decidiram realizar uma nova edição, com tempo menor.
Título original: Staroie i Novoie
País: União Soviética
Idioma: Russo
Ano: 1929
Gênero: Drama mudo
Direção: Serguei Eisenstein e Grigori Aleksandro
Classificação Indicativa: 18 anos
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