Três vereadores de cidades paulistas foram presos em uma operação que investiga contratos públicos com empresas supostamente ligadas a uma facção criminosa.
As prisões são temporárias, valem por 5 dias. Outras 10 pessoas também foram detidas. Segundo o Ministério Público, o esquema se espalhou por diversos contratos, em mais de 10 cidades do estado.
O Ministério Público investiga contratos em diversas cidades na grande são paulo, litoral e interior do estado. Entre os presos estão políticos, servidores públicos, empresários e outros. Na operação, foram apreendidos dinheiro, armas e relógios de luxo.
Segundo o ministério público, as fraudes em licitações públicas usava empresas supostamente ligadas ao crime organizado. Uma das empresas movimentou mais de R$ 200 milhões nos últimos anos.
Em uma semana, é a segunda operação do Ministério Público que prende suspeitos de participarem de esquemas ilegais envolvendo contratos públicos e uma facção criminosa no estado.
Na semana passada, foram presas 6 pessoas ligadas a duas empresas de ônibus que operam na capital paulista.
Uma das empresas é a Upbus, que opera na zona leste da cidade, e a outra é a Transwolff, na zona Sul. Desde o início dos contratos em 2015 as duas receberam mais de R$ 5 bilhões do município.
Segundo as investigações, o esquema envolvia lavagem de dinheiro obtido de forma ilícita de uma facção criminosa. As recentes operações revelam que o crime organizado tem agido de forma cada vez mais sofisticada.
Uma semana depois da mega operação na capital paulista, a prefeitura da cidade anunciou medidas para tentar aumentar a transparência dos subsídios pagos a essas empresas de ônibus
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