Desde o início da crise, governos municipais, do estado e federal começaram a se movimentar para contornar os efeitos da tragédia climática no Rio Grande do Sul. Além de instalar um gabinete de crise em Porto Alegre, o governo também instalou uma Sala de Situação em Brasília e tem acompanhado todas as ações de ajuda ao Rio Grande do Sul
Nesta quarta-feira (8), um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) levou até Canoas 25 toneladas de doações e equipamentos. Por causa das condições meteorológicas, já que voltou a chover em parte do estado, a distribuição desse material aos municípios gaúchos ficou para amanhã (9). No meio dessa doação, estão 220 purificadores de água, com capacidade de filtrar mais de um milhão de litros por dia. Garantir água potável é um dos desafios do momento.
O Rio Grande do Sul tem 70 mil pessoas em abrigos e outras 160 mil em casas de parentes. Ao todo são mais de 1,5 milhão de pessoas afetadas pelas enchentes. Para ajudar as prefeituras e o governo do estado a garantir uma ajuda humanitária imediata, a Defesa Civil Nacional anunciou um plano de liberação de verbas sem burocracia: de R$ 200 mil a R$ 500 mil por prefeitura, dependo do tamanho da população. Essa verba será usada para garantir que não faltem itens de primeira necessidade: alimentos, água ou mesmo combustível.
Segundo o Ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, um dos objetivos dos próximos dias vai ser o restabelecimento dos serviços públicos.
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